Adotar ou comprar: um ato de amor
Somos seres humanos, repletos de vontades e desejos, alguns bons e outros ruins. No entanto, somos apenas humanos, imperfeitos e cheios de sonhos, pesadelos, felicidades e frustrações. Embora sejamos diferentes dos animais, não somos totalmente distintos. Por natureza, somos capazes de maldade, ao contrário deles. O desejo de receber amor e ter um amigo exclusivamente nosso é comum a todos nós. Assim, optamos por um animal, seja um cão, gato, coelho, ou qualquer outra preferência pessoal.
No entanto, surge a grande dúvida: adotar ou comprar? A polêmica se instala. Ao adotar, demonstramos um comportamento mais humano, enquanto ao comprar, somos vistos como consumidores. Isso dá início a uma discussão interminável, que muitas vezes pode até resultar em conflitos e desentendimentos.
Mas afinal, o que é o amor? O que amamos? Cada pessoa tem sua própria forma de amar, sua própria maneira de sentir e se entregar. Alguns amam carros, outros amam sapatos, então por que não poderíamos amar um ser que adquirimos e ao qual ofereceremos todo o nosso amor?
Vivemos em um estado democrático, onde as escolhas devem ser respeitadas. Se tentarmos impor nossas opiniões, sufocamos a liberdade. Cada indivíduo tem seus próprios desejos. Portanto, escolha, ame, entregue seu amor e receba amor, divirta-se, ria, dance com seu animal de estimação.
Trate-o como um filho, como um ser vivo. Ame o próximo como a si mesmo, e isso inclui os animais. Comprar ou adotar é uma escolha individual, siga em frente, mas nunca os abandone. Afinal, você fez a escolha, ninguém o obrigou, ninguém o ameaçou. A responsabilidade é sua, seja qual for a opção. A justiça será a mesma, quer você compre ou adote. Ambas são manifestações de amor, embora possam ser percebidas de maneiras diferentes por diferentes pessoas. Essa discussão nunca terá um fim definitivo.
No entanto, o que realmente importa é o amor que oferecemos e recebemos. Portanto, sejam felizes com suas escolhas. Que o amor prevaleça em todas as decisões e jamais os abandonem, pois isso sim seria cruel!
Foto: Pixabay
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