Acesso ao Abraão é novamente fechado
Desde a semana passada, a prefeitura fechou o acesso ao Bairro Abraão para quem vem de São José, passando pela Rua João Meirelles. O bloqueio está ocorrendo no horário de maior movimento, se estendendo das 7h30min às 9h30min.
A determinação para suspender o tráfego naquele local partiu da secretária de Segurança Pública e comandante da Guarda Municipal de Florianópolis, Maryanne Mattos. Conforme ela, a solicitação para o fechamento do acesso foi reiterada várias vezes nas reuniões do Conselho de Segurança de Coqueiros (Conseg 31) das quais participou. É uma reivindicação antiga defendida por todas as associações de moradores da região (Amba, Amaba, Pro-Coqueiros e Ampims, bem como pelo Conseg 31).
“O Conseg, inclusive, me entregou em mãos cópia de ofício com pedido neste sentido, já protocolado em outra gestão, relatando o incômodo dos moradores devido ao alto fluxo de veículos oriundos de outros municípios, que atrapalha todo o tráfego do Abraão até a Ponte Pedro Ivo”, explica.
Como esse ofício pedia o fechamento da via de forma definitiva, a secretária encaminhou a solicitação à Secretaria do Meio Ambiente, Planejamento e Desenvolvimento Urbano (SMDU). “Em nome da instituição, contudo, eu me prontifiquei a ajudar de forma temporária, disponibilizando nos dias úteis (das 7h30 às 9h30) uma guarnição para fazer o desvio adequado dos veículos, sanando o transtorno no horário de pico pelo menos na parte da manhã”, informa. “Nossa missão é sempre colaborar com a melhoria do trânsito e com o bem-estar dos cidadãos”, destaca.
CRÍTICAS – Nem todos os moradores, porém, gostaram da medida. O Blog do Abraão foi procurado pela empresária Fabiola Herzmann, que se diz inconformada com o fechamento. Há 21 anos proprietária de um estabelecimento comercial no Bairro do Abraão, ela mora em São José e usa o acesso diariamente. “Muitas vezes venho a pé, mas agora nem isso mais posso fazer, pois bem cedo o caminho fica praticamente deserto e extremamente inseguro, principalmente no trecho inicial do acesso”, observa. Na sua avaliação, o transito ficou ainda mais caótico, com filas de carros se acumulando na Avenida Ivo Silveira para acessar o bairro pela avenida Patrício Caldeira de Andrade. “Nem todos que usam o acesso querem cortar caminho. Boa parte trabalha na região ou vem fazer compras ou resolver algum negócio”.
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