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  • Ori Boteco

Uma homenagem às pessoas que construíram alguns dos melhores botecos da região!

08 de agosto de 2023
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Este texto é para lembrar figuras fundamentais para a boemia da região e que  hoje devem estar tomando uma cervejinha lá em cima.

A relação inclui o Neri – dono de um tradicional boteco de Coqueiros, ao lado do Clube Doze -, o Seu Valter, o Didico, o Manau, o Romalino, a Catarina, o Cal, o Ori e tantos outros personagens que fizeram a alegria de quem não abre mão de frequentar um bom boteco, local extremamente democrático, que reúne pessoas de todas as classes, idades, times e matizes.

Esta matéria é uma homenagem a todos eles!

Bar Sol e Mar – localizado em frente da Praia do Meio, numa casa de madeira, foi a primeira venda daquela região. Atrás do balcão, o seu Valter sempre atencioso também oferecia uma cerveja bem gelada, além de gêneros de primeira necessidade. Com o tempo, o aumento das construções fez com que o estabelecimento fosse para o “fundo” do terreno, se tornando só boteco, com quitutes de dar inveja a qualquer gourmet.

Há três coisas que não podem faltar num bom boteco: a churrasqueira, uma televisão para assistir às partidas do Avai e do Figueirense (não necessariamente nessa ordem) e a sinuca ou a mesa para jogar dominó ou tranca. “Sem churrasqueira não é boteco, pelo menos não em Coqueiros”, garantiu “seu” Valter, em entrevista dada a esta jornalista.“É uma extensão da casa de cada um; aqui todos se conhecem pelo nome”, disse ele naquela oportunidade.

Bar do Didico ou Dico – Um dos botecos mais antigos que ficava bem no início da subida da Avenida João Meireles. Começou a atender no dia 23 de março de 1967. Na época, se chamava verdureira da Dona Tereza, a mãe do Didico, e disputava clientela com o bar do Romalino, que marcou época na Praia da Saudade, com o bar Paulista, que funcionava ao lado do Diário Catarinense, e o Bar das Pedras, então com outro dono.

Bar do Romalino – Difícil alguém que morou na Praia da Saudade, em Coqueiros, nas décadas de 70 e 80,  não ter frequentado o Romalino, nem que fosse para comprar uma coca-cola dois litros para o almoço de domingo. Na foto Romalino e todos os seus filhos  

Bar do Cal – situado numa das travessas da João Meirelles, era ponto de encontro tanto de juízes como de pedreiros, sem distinção. O balcão e as mesas quase grudadas faziam com que a conversa se tornasse algo compartilhado por todos. “Quem vem sozinho, acaba se integrando e participando”, disse Cal a esta repórter.

Após a morte do Cal, sua esposa Catarina o substituiu, até falecer. 

Bar do Neri – localizado ao lado do Clube Doze, era frequentado por quem gostava de um boteco “raiz” e também pelas comidas que saiam da cozinha do Neri. Uma das atrações era a cachorra adotada por ele, a Elizabeth Taylor, que todos chamavam de Beth.


Petisqueria do Manau
– ponto de encontro etílico-gastronômico que ficava no final da João Meirelles, em frente aos então campinhos de futebol, que hoje são ocupados pelos três condomínios da Cyrela. Era lá que batiam ponto moradores como Cláudio Alvim Barbosa (o Zininho), Chico Amante, Lauro Soncini, Helinho Lange (o Paru) e, também, o jornalista Aldírio Simões. Ninguém resistia à dobradinha, ao mocotó e aos quitutes servidos pela Sandra, pela Claudinha e pela Soninha, filhas do Manau, o proprietário.

Mercearia Ori –Fundada em 1973 pelo Ori, morador do Abraão, que conseguiu ao longo dos anos transformar uma venda em um dos principais pontos de encontro não apenas do bairro, mas de Florianópolis.

A maioria dos frequentadores de boteco reside nas imediações (pois botequeiro que se preze não caminha muito para não se perder na volta). Também não se importa com pompa e aparência. O que interessa é a cerveja gelada e jogar conversa fora – o famoso “papo de boteco”. Todos se conhecem e – na melhor forma possível – se respeitam.

Bar Machado –  conhecido mais como Bar do seu Abílio, morador do Abraão, que foi um dos presidentes da Associação de Moradores (Amba). Frequentado por figuras como o seu Carneiro, deu lugar ao Solly Cabeleireiros, na João Meirelles com a Leonel Dutra. A papelaria que ficava na esquina ao lado agora é ocupada pela Confeitaria Akitutes.

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