Furtos na Via Gastronômica de Coqueiros
Na madrugada de sábado para domingo, dois furtos praticados quase em sequência na Via Gastronômica de Coqueiros revelam que, para os comerciantes locais, todo o cuidado é pouco.
O primeiro caso aconteceu às 3h30min da madrugada, na Conveniência Express, localizada na Desembargador Pedro Silva, trinta minutos após o proprietário fechar as portas e sair do estabelecimento.
“Foi premeditado. Esperou-se o melhor momento para agir”, relata o proprietário José Rubens Constant Pires.
Ele descobriu o furto pela manhã, quando viu a fechadura rompida. A caixa registradora tinha sido arrancada e o local estava bastante bagunçado.
Foi uma ação muito rápida, como mostraram as imagens da câmera de segurança, onde aparece uma pessoa cometendo o delito. “Não dá para saber se o ladrão agiu sozinho ou se tinha um comparsa esperando por ele lá fora”, afirma Pires.
A loja tinha sistema de vigilância, mas o alarme não foi alto o suficiente para chamar a atenção dos vizinhos.
O outro estabelecimento vítima de furto na mesma madrugada foi o Entre Cortes (antigo Chico Toicinho), na orla de Itaguaçu.
O proprietário da Conveniência Express lamenta o fechamento do Posto da Polícia Militar, localizado em frente à praça da Praia do Meio, poucos metros de sua loja. “Deveria funcionar 24 horas, com efetivo permanente e rondas constantes”, considera.
Rubens Pires diz que não sabia que o posto tinha sido desativado e o procurou para pedir ajuda. Na primeira vez ninguém apareceu e, na segunda, um policial que estava descansando o atendeu, sendo repassadas a ele as imagens do furto.
Na terça-feira, o proprietário ainda não tinha registrado o Boletim de Ocorrência (BO), uma prática que, segundo o delegado titular Márcio Fortkamp, da Delegacia do Continente, é prejudicial à resolução dos casos, além de impedir o mapeamento correto dos números da criminalidade na Capital.
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