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Confira como o comércio está lidando com a paralisação dos caminhoneiros

26 de maio de 2018
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O Blog do Abraão percorreu alguns estabelecimentos comerciais do bairro para verificar o impacto do desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros. A maior parte deles vem conseguindo driblar a crise, mas todos consideram que – caso a situação não se normalize rapidamente – a próxima semana será bem difícil.

Mercearia Batista – Nenhum dos distribuidores entregou os pedidos contratados para esta semana. “Já há problemas de abastecimento de frios e de frango”, constata proprietário João Batista.

Fruteira Grilli – O proprietário Giliard Maciel conta que frutas que vêm de outros Estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul, a exemplo de laranja, limão e abacate, já estão escassas. O problema deve se ampliar a partir desta segunda-feira, atingindo produtos como banana e mamão. Principal fornecedora de frutas do Ceasa, a Primalta, já estaria com seus 70 caminhões trancados nas estradas. Conforme Giliarde, houve um aumento no movimento da fruteira: “As pessoas estão estocando, fazendo mais comida em casa ou comendo em restaurantes do bairro.”

Mercearia Ori –  Pelo menos no que se refere à cerveja por enquanto o abastecimento ainda continua normal. Conforme um dos proprietários Odorico Bernardo Neto, a carne – principal matéria-prima para a o carro-chefe do estabelecimento, a almôndega – está garantida por pelo menos mais três dias. “Fomos buscar diretamente no fornecedor”, diz. O movimento, porém, registrou queda, já que a Mercearia atrai clientes de vários bairros. “As pessoas estão economizando o máximo possível de combustível”, avalia.

Vó Zulma – O estoque de farinha da Vô Zulma é suficiente para atender o consumo da panificadora até sexta-feira. De acordo com um dos proprietários, Renato Machado, o pedido do produto foi feito na quarta-feira, um dia antes de estourar a greve: “Tentamos aumentar a quantidade, mas a distribuidora já não tinha mais estoque”. Renato também afirma que a entrega dos demais produtos não vem sendo feita pelos distribuidores.

Ponto Light –  No que se refere às verduras e hortaliças, o sócio-proprietário Fabrício Freire diz que o abastecimento estava normal até sexta-feira, já que estes produtos vêm de regiões próximas de Florianópolis, como Antônio Carlos e Santo Amaro da Imperatriz. “No caso de comércios como o nosso, de menor porte, o impacto não é tão grande porque compramos diretamente no Ceasa. Para estabelecimentos maiores, que contam com o serviço de entrega, o problema fica mais grave pois a Ceasa não está fazendo entrega, por conta da falta de combustíveis”, afirma. Já em relação à carne a situação é diferente: “O distribuidor avisou que já está sem estoque”.

 

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